AFETO E INFÂNCIA NA ERA DA COMPLEXIDADE

O afeto é o que sustenta a vida humana. Ele é essencial no desenvolvimento integral da criança e garante a formação de um indivíduo com melhores condições de lidar consigo mesmo e com os outros.

Vivemos um momento de grande complexidade e a infância se encontra no centro das incertezas desta época.  As mudanças sociais ocorridas nas últimas décadas alteraram de forma considerável a estrutura da vida familiar e seus reflexos podem ser observados nitidamente na vida da criança.

Os hábitos cotidianos transformaram-se significativamente, modificando o ritmo e a rotina dos pequenos, que agora têm estilos de vida mais individual e são sedentárias, o que desfavorece o convívio social, as atividades físicas, a imaginação, e a autonomia infantil.

A dinâmica imposta por essas  mudanças  gerou isolamento  e adultização  das crianças,  expondo-as, assim, às mesmas angústias e estresses a que os adultos estão sujeitos, e causando, em muitos casos, males físicos e psicológicos.

O processo de urbanização acelerado e não planejado, associado ao medo pelo aumento da violência, ergueu muros e contribuiu para uma cultura de confinamento. Além disso, valores da sociedade de consumo tomaram conta do universo da criança. Ela é intensamente exposta  a conteúdos que incentivam o consumismo e seduzida por apelos do mundo moderno, repleto de inovações tecnológicas, e tem seu tempo e espaço lúdico invadidos e reduzidos.

Esse é o panorama da infância da atualidade, um cenário que não favorece o desenvolvimento saudável da criança nessa etapa tão importante da vida. A infância é o período no qual edificamos as bases que sustentarão tudo o que virá depois – chão firme que apoiará os passos futuros na juventude, na maturidade e até mesmo no envelhecimento. É a fase em que a qualidade das interações sociais é fundamental para a construção de memórias afetivas cheias de significado, que contribuirão para a formação de sujeitos éticos, resilientes, empáticos, cooperativos e próativos na sociedade.

A infância não é  uma etapa que fica para trás depois que nos tornamos adultos, pois é um ciclo vivo, que volta, e se renova. Ecos da criança que fomos continuam a ressoar dentro de nós no decorrer da vida.

Nas palavras do pediatra  e professor titular da Universidade de Brasília,  Márcio Lisboa: “tudo se forma nos primeiros anos de vida.[…] Como adultos, somos, do ponto de vista da personalidade, o que éramos aos 6 anos. O que significa que nossa estrutura se forma nos primeiros anos de vida. […] Tudo o que acontece neste período reflete na vida adulta sob o ponto de vista físico, emocional e social.”

O nascimento é a primeira grande experiência vivida pelo ser humano e o primeiro obstáculo a ser superado no processo de desenvolvimento. Ao deixar a segurança e proteção do útero materno, o bebê tem que enfrentar os desafios de um mundo desconhecido, o que exige adaptações físicas e psicológicas.

O bebê tem uma relação íntima e praticamente simbiótica com a mãe, e desde os primeiros instantes de vida é ela quem exerce forte influência no desenvolvimento e na formação da sua personalidade.

 

Hoje, sabemos que a qualidade dos cuidados parentais que as crianças recebem é de fundamental importância para a estruturação do cérebro infantil e sua saúde mental futura.  As experiências vividas  por elas têm impacto duradouro na arquitetura cerebral. Nos anos iniciais de vida, formam-se de 700 a 1.000 conexões cerebrais por segundo, que constroem a base para o desenvolvimento cognitivo, emocional e relacional.

Os gestos do adulto na hora de alimentar, dar banho, ninar a criança, trocar sua fralda e seus sentimentos em relação a ela vão provocar reações agradáveis ou não. É necessário que a criança tenha a vivência de uma relação afetuosa, prazerosa e estável com sua mãe –  ou com o cuidador que a substitua –  para a formação do apego e do vínculo, que são a base para o desenvolvimento da personalidade, do caráter e da saúde mental do indivíduo.

Todo o ambiente que envolve a criança e os estímulos sensoriais que ela recebe devem ser amigáveis a ela – texturas, aromas, imagens  e sons que proporcionem vivências genuinamente humanas por meio da expressão facial,  olhar e sorriso, do toque, do tom da voz, e gesto lúdico.

Durante muito tempo, a criança é totalmente dependente de outros seres humanos para sua alimentação, cuidados com higiene, proteção, apoio emocional e estímulos, que são essenciais para o seu desenvolvimento biopsicossocial.

Do ponto de vista das relações humanas, a doutora e psicanalista infantil Julieta Jerusalinsky  avalia a importância dos primeiros anos de vida da criança como um  momento basilar na constituição psíquica, pois se trata da apropriação do próprio corpo e da relação consigo  e com os outros.

 

A CONSTRUÇÃO DO AFETO NA INFÂNCIA

Ao nascer, a criança é entregue à família, que possui o papel de “útero social”, dividido posteriormente com a escola e a comunidade.  Trata-se da segunda gestação, que agora, por meio de relações de afeto com pais, irmãos, avós, tios, professores, amigos e outras crianças, e também do contato com a natureza, vai proteger a criança emocionalmente durante os primeiros anos até que ela possa seguir com confiança e autonomia. O enfrentamento de obstáculos, conflitos, críticas, pela criança, em um ambiente permeado pela afetividade, auxiliará no fortalecimento da sua estrutura psíquica e cognitiva.

A autoestima da criança se constrói durante a infância, tendo como alicerce a afetividade. Uma criança que recebe afeto se desenvolve com muito mais segurança e confiança. A afetividade interferirá na maneira como as pessoas veem as situações e como reagem a elas. É como uma raiz – sustenta a vida emocional da criança, promove sua autoestima e autoconfiança, gera bem-estar e influencia o comportamento humano.

Por afetividade entende-se a qualidade ou caráter de quem é afetivo; o conjunto de fenômenos psíquicos que são experimentados e vivenciados na forma de emoções e sentimentos; a tendência ou capacidade individual de reagir facilmente aos sentimentos e emoções; emocionalidade. Dicionário Houaiss,2009.

Afeto diz respeito àquilo que afeta, ao que mobiliza, por isso reporta à sensibilidade, às sensações. Podemos, ainda, referir afeto como ser tomado por, atravessado, perspassado, quer dizer: afetado. (GOMES e MELLO, 2010.

O afeto se manifesta por meio de sentimentos, atitudes, ações positivas e afirmativas, na interação entre pais, cuidadores e professores e a criança, favorecendo seu amadurecimento. Afeto é a expressão respeitosa que se escolhe em resposta a dificuldades, contrariedades e desafios diante das etapas de desenvolvimento da criança. É a maneira  amorosa de reagir e enfrentar as dores cotidianas naturais, as frustrações decorrentes das vontades que nem sempre podem ser satisfeitas, e a ansiedade pelo tempo de espera das coisas.

O RESPEITO ÀS ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Apesar de a nossa cultura ter a tendência de querer eliminar as sensações desagradáveis, como a dor, é importante compreender que elas contribuem para o desenvolvimento da percepção, controle e domínio  das emoções pela criança. Quem não tem a oportunidade de fortalecer-se com as vivências dolorosas comuns do dia a dia, mais tarde tenderá  escapar dos sofrimentos inevitáveis da vida de modo inadequado para o viver  em sociedade.

A educação da criança, tanto no âmbito familiar quanto escolar, precisa de bases sólidas que a sustentem. Compreender a natureza da criança, suas características e necessidades biopsicossociais e  espirituais frente  às etapas do seu desenvolvimento  é o ponto de partida para trilhar de maneira segura o caminho da desafiadora  tarefa da educação nos dias de hoje.

É importante respeitar todas as  etapas do desenvolvimento infantil para a formação de indivíduos saudáveis e autônomos, compreendendo que cada fase serve como base para a próxima, e todas elas exigem um trabalho interno da criança, além de estímulos saudáveis do mundo externo.

É necessário entender que a criança apreende o mundo e aprende de forma gradual, de acordo com seu nível de sua compreensão, segundo uma ordem interna de prioridades, ordenadas pelos conhecimentos já assimilados por ela. Portanto, é fundamental respeitar o ritmo da criança, sem antecipação e sem pressa.

Espera-se que pais e educadores atuem como facilitadores desse processo, pois o ser humano depende do ambiente em que vive, do incentivo que recebe e da interação com outros seres humanos para se desenvolver. Na concepção do psicólogo russo Vygotsky, o ser humano não se constrói ser humano se o outro não estiver presente. O humano existe na interação com seus pares. O papel do outro é atribuir significado às experiências e vivências da criança e ser exemplo do modo de ser e estar no mundo de maneira ética.

Além disso, a criança precisa sentir que é capaz de atrair a atenção daqueles que a rodeiam  e perceber que seus gestos, expressões, e necessidades, podem provocar reações no outro, alterando o seu estado. O efeito produzido no adulto também afeta a criança, retroalimentando assim o importante jogo de ação e reação, a influência mútua a que chamamos interação – convívio e comunicação que geram intimidade.

E não é somente na primeira infância que um ambiente de afeto é fundamental. A partir dos sete anos, e à medida que as crianças avançam para a pré-adolescência e a puberdade, a presença, a atenção, a conversa, a mediação e, principalmente, o modo de viver dos pais são de extrema importância para atravessar essa fase em que os adolescentes buscam externamente referências e identificações.

Nesse momento, a rede social formada por familiares e amigos, criada e cultivada durante os anos anteriores, poderá funcionar como uma ponte segura para atravessar essa fase de transição.

Esse é o ideal de educação que queremos alcançar, pautado por disponibilidade ao outro, interesse genuíno, escuta atenta, encontros autênticos e relacionamento profundo. Contudo, não vivemos em um mundo ideal e cada época impõe seus desafios. Dessa forma, convém questionarmos  quais são os desafios da contemporaneidade.

É certo que avançamos de maneira positiva em relação ao fortalecimento dos vínculos parentais a partir de valiosas mudanças. Hoje ao nascer o bebê é imediatamente colocado no peito materno; é feito o alojamento conjunto nas maternidades; estimula-se a amamentação, a livre demanda do leite materno, e a colocação do bebê no quarto dos pais nos primeiros meses. Além disso, a ampliação da licença maternidade e a criação da licença paternidade, ainda que não totalmente satisfatórias, por trata-se de um período curto, são consideradas  conquistas importantes para a promoção da proximidade do bebê à mãe e ao pai. Entretanto percebe-se que as políticas públicas são insuficientes para que essas medidas sejam efetivadas com sucesso. Sabemos que muitas mães são pressionadas a retornar ao trabalho antes do cumprimento total da licença e que algumas optam espontaneamente por encurtar esse período. O que as levam a escolher retornar ao trabalho antecipadamente?

Em 2012 a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal  solicitou ao IBOPE uma pesquisa intitulada “A visão da sociedade sobre o desenvolvimento da Primeira Infância”, com o objetivo de identificar percepções e práticas da sociedade no tocante ao desenvolvimento integral da criança. Em resposta a pergunta ‘o que é importante para o desenvolvimento da criança de 0 a 3 anos?’, a pesquisa apontou baixos percentuais atribuídos à tópicos relativos à afetividade, tais como: conversar com a criança (19%) , receber atenção dos adultos (18%), receber carinho e afeto (12%), conforme pode ser visto abaixo. Esse resultado insatisfatório, demonstra o tamanho do desafio que a sociedade tem que enfrentar.

Afeto e infância

Um estudo feito com 14.000 crianças dos Estados Unidos, concluiu que 40% delas não têm vínculos emocionais fortes com seus pais. Os pesquisadores descobriram que essas crianças são mais propensas a enfrentar problemas de aprendizagem e de comportamento.

Outra questão desafiadora que se impõe atualmente  é que as crianças vão para a escola cada vez mais cedo, devido ao fato de pai e mãe trabalharem fora. Esse afastamento precoce do ambiente familiar e consequente antecipação da vida escolar, acaba complicando os limites de atuação entre a família e a escola. Como fica a educação de base até então de responsabilidade da família?  O psiquiatra Içami Tiba (Quem ama educa, 2002)  avalia que “a escola sozinha não é responsável pela formação da personalidade, mas tem papel complementar ao da família”.

A PRESENÇA E A ATENÇÃO DOS PAIS SÃO MUITO IMPORTANTES

É preciso levar em conta que muitas famílias estão desestruturadas. Muitos pais esquecem sua responsabilidade em dar amor, apoio emocional, educar os filhos e participar de suas vidas ativamente. Quais as consequências da carência afetiva na vida da criança?

No livro “A criança terceirizada”, o pediatra Dr. José Martins Filho,  usa o termo “terceirização” para referir-se à transferência das funções paternas e maternas para outras pessoas e relata casos de pais que passam a semana sem ver os filhos, pois, ao saírem de casa muito cedo, eles ainda estão dormindo e ao retornarem, à noite, já estão na cama.  No atendimento em seu consultório, frequentemente ele se vê diante de pacientes que  chegam acompanhados pelas avós, e muitas vezes apenas pelas babás. Que efeito essa ausência parental produzirá na formação da personalidade dessas crianças?

Na visão do Dr. Márcio Lisboa, a tendência à agressividade e ocorrências de comportamentos anti-sociais cada vez mais frequentes, podem ser explicadas pela falta do aprendizado de valores, limites, disciplina,  baixa autoestima, e privação materna durante a primeira infância. Ele apresenta  estudos que  analisam  a biografia de indivíduos portadores de distúrbios comportamentais e que apontam evidências de transtornos afetivos graves com origem na primeira infância, permitindo a conclusão que a semente da violência é implantada na criança em seus primeiros anos de vida pela carência de relações de afeto.

Em 2017 a mídia noticiou uma escola de educação infantil na cidade de São Paulo que oferece uma variedade de serviços que vão além da esfera educacional, o que causou grande polêmica por suscitar uma importante discussão a cerca dos limites de atuação da escola e a responsabilidade das famílias na participação da vida dos filhos. Com o objetivo de aliviar as obrigações dos pais com as atividades domésticas do dia a dia e com isso proporcionar tempo de qualidade  com seus filhos, a instituição oferece um amplo cardápio de facilidades às famílias: lavagem  dos uniformes usados pelas crianças, todas as refeições, inclusive o jantar com opção de compra de comida congelada para os fins de semana, a possibilidade de contratação de professoras como babás, e ainda o serviço de corte de cabelo das crianças na escola. Tais facilidades sugerem uma desconexão com a própria vida, a medida que entrega nas mãos das crianças tudo pronto, sem que elas possam perceber as etapas de feitura das coisas e vivenciar processos.

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A constante transferência de responsabilidades em relação aos cuidados e atenção que uma criança exige, além de estar sendo repassada para as escolas, também tem sido  entregues aos meios digitais. As crianças têm ficado cada vez mais tempo entretidas com TVs, jogos eletrônicos, smartphones, tablets, e o tempo disponibilizado para essas atividades têm sido maior que o convívio com outras crianças  e com a família, levando ao isolamento social.

A Dra. Jerusalinsky  alerta quanto ao acesso precoce e uso excessivo desses dispositivos digitais pelas crianças, ressaltando os perigos que ameaçam a infância pelo uso de forma inadvertida e a importância da riqueza da experiência interativa presencial nos anos iniciais de vida.

Entre os perigos apontados encontram-se a ausência psíquica dos pais, que muitas vezes estão de corpo presente mas ausentes psiquicamente em relação àqueles que estão ao lado; a linguagem fragmentada, fria e de isolamento produzida por esses aparelhos, que emitem sequências sonoras mas não estabelecem um diálogo, e a falta de mediação dos adultos em relação as informações acessadas pelas crianças via internet – informações descontextualizadas, desprovidas das experiências vivenciadas dos adultos, sem a transmissão de valores culturais.

Não se trata de negar os diversos benefícios das inovações tecnológicas  ou  classificá-las  como maléficas, mas de refletir sobre as influências  e consequências  desta revolução digital na vida das crianças em fase de formação. Profissionais da área da saúde, especializados na Primeira Infância, tais como a Dra. Julieta Jerusalinsky, a Dra. Ilana Katz, estão questionando que modelo do que é ser humano é oferecido às crianças hoje. Uma vez que elas veem adultos conectados 24 horas, o que elas estão assimilando a cerca de como acontecem as relações humanas? O que é estar com o outro numa relação de afetividade? Existe relação sem celular?

afeto e infânciaAdultos e crianças estão sendo sugados para seus próprios mundos digitais e as consequências disso para a infância são danosas, pois interfere no convívio social, na interação e na qualidade dos relacionamentos, restringe a comunicação, o olhar, o toque, interrompe momentos de intimidade familiar a cada novo toque dos aparelhos.

É essencial estabelecer limites seguros e coerentes de tempo de uso das telas pelas crianças e, sobretudo, examinar  nossas próprias condutas em relação ao uso que fazemos desses aparelhos. É preciso rever o mundo que apresentamos às crianças na atualidade e instituir  princípios  e valores éticos capazes de  nortear a educação delas.

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AFETO E INFÂNCIA – COMO PODEM ACONTECER AS DEMONSTRAÇÕES DA AFETIVIDADE?

Somos seres sociais, precisamos construir vínculos afetivos. Sem afeto, não podem existir nem família nem outras relações sociais de proximidade, e nessa situação uma criança não consegue se desenvolver de forma saudável. O afeto é uma força que atrai, que busca proximidade, ligação  e intimidade. É como um óleo lubrificante, facilitador das relações humanas e dinâmicas sociais.

No mundo material, o afeto é invisível, impalpável. De natureza etérea, ele pode ser percebido em sutilezas. Está presente no brilho do olhar e na luminosidade do sorriso, na temperatura da pele e calor do toque. Está no ar – na entonação da voz, no ritmo da canção de ninar e no tom da conversa. Está no aroma e sopro quente do hálito de quem conta uma história bem de perto. O afeto vive nos lábios do beijo de boa noite. Vive em cada micro segundo das tarefas cotidianas que fazemos junto com os filhos. Manifesta-se  na capacidade de estar disponível para compartilhar com eles acontecimentos corriqueiros do dia, descobertas, decepções, frustrações, etc. Expressa-se na convicção  e transmissão de princípios e valores éticos, na clareza dos limites estabelecidos, na firmeza ao dizer “não” quando necessário, e na sensação de acolhimento do riso, da alegria, do choro e da dor comuns do viver.

Pais, educadores e todos os profissionais que atendem à criança, são  os maiores responsáveis por desenvolver uma consciência que entenda a cultura da infância como uma etapa particular do processo de iniciação do humano, de forma a garantir a sobrevivência da espécie. Nossa capacidade de viver neste planeta de maneira digna, depende de soluções inovadoras e do olhar atento ao começo da vida, à garantia da saúde da infância.  A esse cuidado e olhar atento dá-se o nome de afeto.

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Abraço caloroso

Ana Lúcia Machado

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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